O Festival Diagnóstico da Dança chega à sua segunda edição mostrando o crescimento de sua idéia de discussão e ação para a dança em Goiânia e no Brasil. Este ano o Festival foi contemplado com a Lei de Incentivo à Cultura do município de Goiânia, e também conquistou parceiros importantes como o Rumos Itaú Cultural (SP), Acervo Mariposa (SP) e o Festival Dança em Foco (RJ) que contribuíram fundamentalmente com o objetivo do Diagnóstico de ser um grande festival, como ele merece ser e será.
Pretendemos reunir desde artistas da dança – companhias de variadas formações e localidades - como pesquisadores, professores e o público em geral, em uma rede de contatos, idéias e participações.
O tema deste ano é “Dança Contemporânea: independência ou morte”, em que buscamos entender os caminhos para a organização de artistas independentes (solo) e a multiplicação de trabalhos criados e interpretados por estes artistas a parte de companhias ou direção de algum coreógrafo.
O Festival terá a mostra de vídeodança com apoio do Festival Internacional Dança em Foco (RJ) e a exibição do belo filme “Cinzas de Deus” do grupo mineiro Zikzira Teatro Físico. A programação se estende com uma palestra, duas oficinas, e quatro mesas redondas com importantes pesquisadores e artistas locais e nacionais.
Nossa ação é orientada também pela dificuldade do fomento da dança na cidade; a falta de apoio para o surgimento de grupos e a manutenção dos mesmos, de um Centro de Dança em que se trabalhe a pesquisa, produção e circulação de espetáculos e uma lei de incentivo específica, são apenas iniciativas que acreditamos colocar Goiânia como um pólo desta arte no país.
Mas para que tudo isso ocorra, o Festival Diagnóstico busca debater o seu papel quanto um local de difusão da dança, como a necessidade da fala dos artistas e de empenho de nossos governantes para que este cenário se transforme.
Portanto, participem como puderem e sintam-se convidados a fazer parte deste projeto que está caminhando a passos largos para o crescimento da dança e da cultura em Goiânia.
Obrigado,
Sacha Witkowski
